NOME CIENTÍFICO: Hydrocotyle bonariensis Lam.
FAMÍLIA BOTÂNICA: Apiaceae.
SINONÍMIA: Erva-capitão.
HABITAT: Espécie
autóctone do Brasil, ocorrendo ao longo de todo o litoral, vegetando em áreas
alagadas, praias, dunas, terrenos sombrios e várzeas úmidas. É espécie pioneira
de restinga litorânea. Encontra-se na natureza associada à Sporobulus ou Iresine portulacoides e Paspalum vaginatum.
FITOLOGIA: Planta
herbácea, perene, glabra, prostrada e rizomatosa, de caule delgado. Folhas
longo-pecioladas, estipuladas, palmadas, orbiculares peltadas, crenadas,
grossas, glabras, pouco pilosas, com 15 a 20 nervuras radiadas, medindo 20 a
30cm de altura e 4 a 6cm de diâmetro. As flores são brancas ou amarelo-pálidas,
pequenas, numerosas, dispostas em umbelas irregulares, longo-pedunculadas,
axilares e irregulares. Fruto elíptico e achatado.
CLIMA: Espécie de
clima tropical a subtropical. É heliófita e higrófita.
SOLO: A planta é
encontrada em solos arenosos, uliginosos e ácidos.
AGROLOGIA:
· Espaçamento: 0,3 x 0,3m.
· Propagação: sementes e segmentos do rizoma.
· Plantio: é feito diretamente a campo, de preferência em solo arenoso,
para facilitar a colheita de rizomas de melhor qualidade. As sementes podem ser
postas a germinar em substrato organo-mineral. Pode-se plantar o ano todo e m
regiões cujo inverno não é muito rigoroso.
· Irrigação: fornecimento regular de água à planta assegura a obtenção de
plantas viçosas, precoces e suculentas.
· Colheita: inicia 4 a 5 meses após o plantio.
PROPRIEDADES
ETNOTERAPÊUTICAS: Anti-reumática,
emética, diurética, desobstruente do fígado e dos rins, purgativa,
aperiente, anti-hidrópica e emética em doses mínimas.
INDICAÇÕES: O suco da
planta combate sardas e outras manchas dérmicas. Preparada em pasta,
serve como masticatório. Também indicada para o tratamento de erisipelas,
escrófulas, sífilis, morféia e afecções tuberculosas.
TOXICOLOGIA: Não deve ser
utilizadas pelas gestantes. As folhas, em altas doses são tóxicas.
OUTRAS PROPRIEDADES: O rizoma
branco tem aroma e sabor de salsa.
ACARIÇOBA-MIÚDA
NOME
CIENTÍFICO: Hydrocotyle leucocephala Cham. e Schl.
FAMÍLIA
BOTÂNICA: Apiaceae.
SINONÍMIA: Cicuta-falsa,
erva-capitão-da-miúda, orelha-de-onça-rasteira.
FITOLOGIA: Erva de caule
rasteiro, pequena, um pouco pilosa, as vezes glabra. Folhas pecioladas,
reniformes, crenadas, pubescentes. As flores são brancas, pequenas, dispostas
em umbelas simples com 20 a 30 flores.
CLIMA: Prefere
regiões de clima tropical e subtropical. É umbrófita.
SOLO: Desenvolve-se
bem em solos úmidos ou até mesmo os uliginosos.
AGROLOGIA:
· Espaçamento: 0,30 x 0,20m.
· Propagação: sementes e estacas radicantes. As sementes são postas a
germinar em substrato organo-mineral, enquanto que as estacas em areia ou
vermiculita.
· Aclimatação: as mudas produzidas por estacas devem ser sombreadas até o
seu pleno enraizamento.
· Plantio: outono e primavera.
· Colheita: inicia dois meses após o plantio.
PROPRIEDADES
ETNOTERAPÊUTICAS: A raiz é diurética
e desobstruente do fígado. Em quantidades maiores passa a ser emética.
INDICAÇÕES: O suco da
planta combate sardas e outras manchas dérmicas. Preparada em pasta,
serve como masticatório. Também indicada para o tratamento de erisipelas,
escrófulas, sífilis, morféia e afecções tuberculosas.
Fonte: Epagri
Fonte: Epagri
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