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2016

Novos Substratos para Orquideas

09:05:00




Para conservar a Dicksonia Sellowiana (Xaxim) novos tipos de substratos alternativos para o replantio de orquídeas foram desenvolvidos por orquidófilos e empresas de jardinagem e paisagismo. Orquídeas epífitas e demais plantas que necessitam do xaxim para sua sobrevivência e fixação, tiveram que se adaptar aos novos tipos de substratos que foram criados, buscando ao máximo se aproximar das propriedades do xaxim, que atualmente tem sua extração e comercialização protegidas por lei.
Alguns destes novos substratos podem ser utilizados de forma eficaz e atendem necessidades especificas de cada planta.





Fibra de coco:
A fibra de coco é um substrato com características de plantio e umidade bem parecidas com a do xaxim, possuindo uma boa fixação, boa umidade e ainda proporcionando média ventilação para as raízes. É um substrato quase inerte de nutrientes tendo que fazer uma adubação mais sequencial se comparado com o xaxim.


Casca de Pínus:
A casca de pínus é um substrato bem popular entre os orquidófilos e cultivadores de plantas. É um substrato com média fixação da planta no vaso, sendo obrigado à utilização em alguns casos de um tutor para fixar melhor a planta. No interior dos vasos a casca conserva o índice de umidade entre média e baixa, sendo assim necessária uma maior freqüência de regas, se comparado com o xaxim e a fibra de côco. É um substrato que, como a fibra de côco é necessária uma maior freqüência de adubações para a planta se desenvolver bem.


Cone do Pínus:
Sendo o substrato mais atual do que os demais o Cone de pínus tem apresentado excelentes resultados para o cultivo se comparado com outros substratos alternativos.
É capaz de fixar unidade de forma bem parecida com a do xaxim, o que não diferencia em relação as regas em comparação aos outros substratos citados acima.
É vantajoso porque sua fixação é melhor que a da casca de pínus e inferior ao coco, sendo que em alguns casos um tutoramento seja necessário. Temos que adubar com uma maior freqüência também, pois é um substrato que não contem quase nutrientes, servindo apenas para a fixação da planta.
Existem várias maneiras de utilizá-lo em conjunto com outros substratos e obter melhores resultados e equilíbrio na hora do plantio e na rega.

• Uma parte de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
• Uma parte de fibra de coco para três partes de casca de pinus;
• Duas partes de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
• Duas partes de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
• Meio a meio de fibra de coco com casca de pínus ou cone de pinus.


Todos estes estes novos tipos de substratos, por regra, tiveram que ser submetidos a tratamento de esterilização para a retirada do tanino, para não prejudicar o desenvolvimento das plantas.

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