Embora seja uma planta extremamente tóxica, a Nerium oleander pertencente a família botânica Apocynaceae é a espécie arbustiva mais cultivada para ornamentar locais públicos, como avenidas, praças e parques. Conhecida popularmente por Espirradeira e diversos outros nomes, que variam conforma a região do país, esta bela espécie atualmente é encontrada em diversas variedades, com flores brancas, rosas, vermelhas e amarelas, sendo simples ou dobradas.
O que favorece sua utilização em locais públicos é sua rusticidade, beleza e pelas diversas formas que pode ser conduzida, desde arbusto até arvoreta. É uma espécie muito ramificada e com folhas lanceoladas de coloração verde escura, com o verso mais claro, de 8 a 10cm.
No jardim pode ser cultivada isolada ou em grupos, em ambientes de sol pleno, com solo fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado e com regas regulares.
Possui bagas atraentes e venenosas, conhecidas por "mata-maridos", deve ser manipulada com auxílio de luvas e mantida longe do alcance de animais domésticos e crianças.



Nome Científico: Nerium oleander
Nomes Populares: Loendro, Loandro, Aloendro, Loandro-da-índia, Alandro, Loureiro-rosa, Adelfa, Espirradeira, Cevadilha ou Flor-de-são-josé.
Família: Apocynaceae
Clima: Mediterrâneo, Subtropical, Tropical
Origem: Europa, Mediterrâneo
Altura: 2.4 a 3.0 metros
Flores: Diversas cores, simples ou dobradas
Floração: Junho / Setembro
Luminosidade: Sol Pleno
Regas: Regulares
Adubação: NPK 04-14-08
Podas: Anual para formação e estimular a floração
Ciclo de Vida: Perene
Multiplicação: Estaquia







Com auxílio de podas regulares é possível conduzir o Nerium oleander na forma de arbusto ou de arvoreta.

Nativa do México, a Ipomoea purga pertencente a família botânica Convolvulaceae é uma espécie de trepadeira que ficou popularmente conhecida no Brasil como Jalapa ou Batata-de-purga. É encontrada no Brasil em grande quantidade principalmente do centro sul do país até o nordeste, onde encontrou clima favorável para seu rápido desenvolvimento.
Embora a Jalapa seja muito conhecida e utilizada no Brasil como planta medicinal, por aquí sua beleza como planta ornamental não é valorizada, já na China, a Jalapa é muito apreciada neste sentido, principalmente pela beleza de seus frutos (cápsula ovoide com 4 sementes).
Entre as propriedades medicinais contidas no chá podemos destacar o poder anti-inflamatório, febrífugo e depurativo. No alívio de dores o chá se mostra eficaz, pois possui substâncias analgésicas. Por funcionar como diurético, o chá auxilia na eliminação de toxinas pelo corpo e pode até ajudar na perda de peso.
Seus princípios ativos são o ácido cafeico,  jalapinha, ácido jalapinólico, resina, escopoletina, amido e ácido valérico, e também contém características medicinais analgésicas, anti-inflamatórias, depurativas, diuréticas, energéticas, febrífugo, laxante e purgativa.
Alguns cuidados devem ser tomados no que diz respeito a dosagem de chá de Jalapa a ser ingerida, pois em grande quantidade o chá pode causar náuseas e dores espasmódicas, crianças, gestantes e lactantes só podem consumir Jalapa com autorização médica.
A Jalapa apresenta raízes tuberosas, grandes, amiláceas e resiníferas, apresenta caule trepador e folhas alternas com medidas de 9 cm de comprimento por 5 cm de largura que são cordiformes e lisas, com coloração verde escura na parte superior e tons esbranquiçados na parte inferior.
Na medicina caseira utiliza-se o tubérculo da Jalapa, já seco para decocção.

O Zephyranthes candida é uma espécie herbácea perene de até 30cm de altura que fica muito ornamental no jardim. Suas flores brancas, seu principal atrativo, surgem solitárias no alto de suas hastes, destacando-se acima de suas folhas finas e longas.
O Zefirantes pode ser cultivado em vasos e floreiras ou como bordadura e maciços no jardim. Prefere ambientes de sol pleno ou meia sombra, solo arenoso, rico em matéria orgânica e com regas regulares.
Originário da Argentina, o Zefirantes tolera bem o clima subtropical de altitude do Brasil. Sua multiplicação ocorre pela divisão dos bulbos.

A Merremia aegyptia (L.) Urb. é conhecida popularmente como jetirana-de-mocó ou jetirana-cabeluda. É uma espécie trepadeira anual pertencente a família botânica Convolvulaceae, facilmente encontrada em regiões da Mata Atlântica brasileira, na Amazônia, na Caatinga e no Cerrado.
Suas inflorescências são compostas por flores brancas, longas e com corola em formato de funil. A câmara nectarífera localiza-se na base das flores. As abelhas nativas coletam pólen e néctar de suas flores.
Essa espécie pode ser cultivada para fins ornamentais e também utilizada em jardins de flora melífera com a finalidade de fornecer recursos florais para as abelhas nativas em seu entorno.

Originária das Filipinas a Macaranga grandifolia é uma espécie que pode atingir até 10 mts. de altura e possui uma copa muito exótica, formada por grandes folhas de até 38cm de diâmetro.
Suas inflorescências rosadas e de formato peculiar, surgem sempre nos meses mais quentes do ano.
Típica de clima tropical, a Macaranga também aceita cultivo em regiões de clima subtropical de inverno ameno.
Fora das Filipinas, a bela espécie só se multiplica por meio de alporquia.

A Canavalia brasiliensis Mart. ex Benth. é uma espécie trepadeira pertencente a família botânica Fabaceae - Papilionoideae, que ficou conhecida popularmente como feijão-de-porco ou erva-de-boi. É encontrada principalmente em solos argilosos, em sua grande maioria em áreas abertas da Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica brasileira.
Suas flores são grandes e possuem pétalas com tons que variam do rosa ao lilás e uma pétala externa no botão (estandarte). O guia de néctar com coloração branca indica a localização da câmara nectarífera.
A planta é muito apreciada pelas abelhas de grande porte, como as mamangavas-de-toco (gênero
Xylocopa) e as mamangavas-de-chão (gênero Bombus).
O feijão-de-porco é uma planta rústica e com flores vistosas, possui um grande potencial ornamental e pode ser utilizada em jardins residenciais, mas principalmente em jardins de sítios, chácaras, fazendas e casas de campo, sendo capaz de fornecer néctar para as abelhas nativas em torno destes locais.

A Sinningia speciosa var. speciosa é uma espécie herbácea nativa do Brasil, de clima tropical, mas que ainda é muito pouco difundida no território brasileiro. Desprovida de caule, a bela espécie apresenta um tipo de tubérculo que se desenvolve pouco acima da superfície do solo.
Possui flores lilases que surgem solitárias na ponta de hastes durante a Primavera e Verão, suas folhas verde-escuras de até 15cm, são brilhantes e encobertas por uma fina penugem de textura aveludada, que deixa a planta muito ornamental.
A espécie aprecia o clima tropical, quente e úmido e prefere ser cultivada em solo leve, fértil e rico em matéria orgânica. As regas devem ser regulares.
Multiplica-se pela divisão dos tubérculos.

A Centrosema brasilianum (L.) Benth. é uma espécie trepadeira facilmente encontrada no Cerrado, Mata atlântica e Caatinga brasileira, inclusive em beira de estradas e rodovias. Pertencente a família botânica Fabaceae (Papilionoideae), a planta também pode ser conhecida em outras regiões do país como Cunhã ou Jequitirana.
Suas flores são grandes, vistosas e suas pétalas de coloração roxa se destacam em meio a outras folhagens.
Possui uma pétala externa no botão (estandarte) e guias de néctar de coloração branca. Seus
principais visitantes florais são abelhas de grande porte como as mamangavas-de-toco (gênero
Xylocopa) e as mamangavas-dechão (gênero Bombus).
Essa trepadeira possui um grande potencial ornamental e pode ser utilizada em jardins de flora melífera com a finalidade de fornecer néctar para as abelhas nativas.
Muito rústica, se adapta a vários tipos de solo diferentes, deve ser cultivada em ambientes de sol pleno e com regas regulares.

A Rama Amarela (Cipó Babão) ou Chaetocalyx scandens (L.) Urb é uma espécie de trepadeira, pertencente a família botânica Fabaceae (Papilionoideae), facilmente encontrada nas áreas abertas da Caatinga brasileira, Mata Atlântica e Cerrado.
As flores da Rama Amarela são delicadas, possuem pétalas amarelas, uma pétala externa no botão (estandarte) e guias de néctar avermelhados.
É muito visitada pelas abelhas nativas principalmente para a coleta de néctar. A rama-amarela possui potencial ornamental e pode ser utilizada em jardins de flora melífera com a finalidade de fornecer néctar para as abelhas nativas, principalmente no período de transição entre a estação chuvosa e seca.

A Cardiospermum corindum é uma espécie trepadeira anual pertencente a família botânica Sapindaceae, que ficou conhecida popularmente como chocalho-de-vaqueiro, mais comum de ser encontrada em áreas abertas, principalmente na Caatinga brasileira, no Cerrado e na Mata Atlântica.
Suas inflorescências são compostas por flores pequenas, com pétalas brancas e um estaminódio de cor amarela, localizado no centro da flor. A floração acontece sempre nas estações chuvosas do ano. Suas flores produzem pólen e néctar, os quais atraem muitos visitantes florais, entre eles, espécies de abelhas sem-ferrão.
Para fortalecer a criação de abelhas sem ferrão é importante utilizar essa planta na construção de jardins com flora melífera.

A minúscula orquídea barba roxa, cabe na palma da mão, mas sua beleza é enorme. A Orquídea terrestre Calochilus robertsonii é encontrada em áreas de solos argilosos da Austrália e Nova Zelândia.
O principal atrativo desta espécie é sua barba avermelhada e sua floração ocorre entre os meses de Outubro a Dezembro.
Como a maioria das orquídeas a Barba roxa atualmente passa por risco de extinção devido a extração predatória.

Para cultivar plantas e flores não é necessário que se tenha belos vasos ou floreiras. As plantas e flores são capazes de se adaptar a qualquer tipo de recipiente.
O uso de saquinhos ecológicos estão entre as tendências para quem procura decorar de forma diferente e criativa.
O reaproveitamento de embalagens também pode ser uma alternativa para cultivar ervas aromáticas, flores ou plantas, com um custo quase nulo.
Se enfileirados em prateleiras ou suportes de janela, os saquinhos podem se transformar numa hortinha muito prática e criativa.
Para ambientes internos é aconselhável que se use os saquinhos somente como decoração, ajustados em torno de vasinhos plástico, assim evita-se sujeira sobre os móveis.
A criatividade é o principal requisito para deixar sua casa bem decorada e gastando pouco.

A resposta é sim.
Segundo pesquisas realizadas pela Universidade Estadual da Pennsylvania, as plantas são capazes de emitir odores únicos, conforme suas características e espécie. É claro que se observarmos bem as espécies do nosso cotidiano, chegaremos a esta mesma conclusão, imagine o perfume que as rosas nos proporcionam quando percorremos um jardim durante o Verão, ou o cheiro intenso que sentimos quando cortamos nosso gramado no final da Primavera, ou até mesmo o perfume inconfundível do jasmim que floresce à noite. Através destes perfumes característicos e muitas vezes únicos de cada espécie, sabemos até mesmo quando uma fruta está no ponto para consumo, mesmo sem precisar tocá-la.
Estes importantes aromas emitidos pelas espécies são fundamentais até mesmo para a comunicação entre plantas e animais, se não, de qual forma poderia uma flor atrair seus polonizadores? Ou as sementes de frutas serem espalhadas se a espécie não conseguisse atrair os pássaros espalhadores de sementes. Esses aromas característicos induzem até mesmo as pessoas a espalhar flores pelo mundo todo, minha mãe por exemplo, ganhou uma orquídea chocolate de presente, provavelmente por causa do cheiro característico que a bela espécie exala.
Esta parte é fácil, quase todos nós já percebemos estes aromas característicos que as plantas exalam.

Mas o surpreendente da pesquisa foi saber que as plantas não apenas emitem odores; elas também são capazes de “cheirar” outras plantas.
É fato que as plantas não têm nervos olfativos que se conectam a um cérebro que interpreta os sinais. Mas a Cuscuta, as plantas de Heil e outros tipos de flora em todo o mundo natural reagem a feromônios como nós. As plantas detectam uma substância química volátil no ar e convertem esse sinal (sem usar nervos) em uma resposta fisiológica. Considerado pelos pesquisadores como um tipo de olfato.
A principal entomologista da pesquisa, Consuelo de Moraes, cujo principal interesse é a compreensão dos sinais químicos voláteis entre insetos e plantas e entre as próprias plantas, conseguiu documentar esse comportamento em video.
Ela buscou decifrar de que maneira a planta poderia localiza sua presa. Ela demonstrou que as vinhas da parasita nunca crescem na direção de vasos vazios ou com plantas falsas, mas localizam pés de tomate, não importa onde estejam, na luz, ou à sombra.
A hipótese de Consuelo é que a trepadeira na verdade detecta o “cheiro” do tomate e, para comprovar isso, ela e seus alunos colocaram a Cuscuta em um vaso dentro de uma caixa fechada e, ao lado, outra caixa com um pé de tomate.
As duas caixas foram ligadas por um tubo, permitindo um fluxo livre de ar entre elas.
Concluiu-se que a planta isolada cresceu sempre em direção ao tubo, sugerindo que o tomate exalou um aroma que passou pelo tubo até a caixa da Cuscuta.
Essa conclusão já foi tema de várias reportagens, exibidos principalmente nos canais de tv paga.

A Natureza é tão perfeita que até mesmo em meio a pedras é possível se deparar com belas flores e plantas. Num pequeno fio de terra em meio as pedras, é possível se deparar com a força e a persistência das plantas, que buscam o mínimo necessário para sobreviver, até mesmo nas condições mais adversas. Com pouco substrato e água escassa, a maioria das plantas que nascem nessas condições lutam dia a dia para sobreviver, e na maioria das vezes, vencem.
O que surge de forma natural e inesperada na Natureza nos comove tanto, que torna-se incentivo para imitar e assim surgem os jardins inspirados nestas casualidades.
Cultivar plantas e principalmente flores em meio as pedras, causa um grande impacto ornamental e por isso existem tantos jardins neste estilo.
Fazer um jardim neste estilo é fácil, é belo e barato.

Mesmo aquele potinho de vidro que continha conserva e que você desocupou, pode se transformar num belo recipiente para decorar ou cultivar plantas e flores.
Colocados de maneira estratégica podem chamar mais a atenção do que belos e elaborados vasos adquiridos no comércio.
Geralmente este tipos de recipientes se prestam melhor para cultivar plantas aquáticas ou para fazer decoração de festas ou recepções, principalmente por que não possuem orifícios para escoar o excesso de água das regas. Porém se for para cultivar cactos ou suculentas em ambientes internos é possível que se controle a quantidade de água, mesmo sem ter o orifício para escoar o excesso, mas lembre-se, se exagerar e o substrato encharcar a planta pode perecer.
O fato é que estes pequenos potes de vidro, podem receber pinturas internas ou externas e se transformarem em belos vasinhos de decoração. É comum colocá-los em meio a galhos de árvores no jardim, criando um visual muito ornamental.

Tem uma parede sem graça no seu jardim, faltando cor e vida? Experimente revesti-la com plantas, o efeito é muito ornamental e tão encantador que pode transformar este local num dos mais agradáveis de sua casa.
Investir em suculentas neste caso é uma boa ideia, afinal a planta esta no auge e ainda por cima não custa muito e a manutenção é fácil.
Antes de formar sua parede verde fique atento as condições que o local oferece, não queira plantar flores e plantas de cultivo a sol pleno em locais sombreados ou vice versa.
Na dúvida procure ajuda de um jardineiro para identificar qual a melhor opção de planta para o local.
Depois de pronto, o visual é surpreendente.

Criador: Interplant, 2003.

Floração: Contínua.
Diâmetro da flor: 8 cm.
Perfume: Intenso.
Dimensão adulta: Pode atingir até 90 cm de altura.
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Rico e bem drenado; evite os solos demasiadamente calcários.
Clima: Muito resistente.
Exposição: Luz direta.
Distância de plantação: 50 cm entre cada planta.
Características e utilizações:
A roseira 'Amber Flush'® tem uma floração contínua, magnífica desde Maio até às primeiras geadas. As flores são numerosas e bem cheias. Têm uma cor amarelo-âmbar e com intenso perfume anisado. Esta roseira é muito saudável e faz parte das variedades recomendadas. Esta roseira fará sensação no seu jardim se a plantar em grupos de 3 ou 4, sozinha ou ainda misturada com outras espécies.

Criador: Meilland, 2007.

Floração: Contínua.
Diâmetro da flor: 8 cm.
Perfume: Intenso.
Dimensão adulta: Pode atingir até um 1 m de altura e a largura de 0,70 m.
Folhagem: Caduca.
Tipo de solo: Rico e bem drenado, de neutro a ácido.
Clima: Excelente resistência ao gelo.
Exposição: Luz direta.
Distância de plantação: Com 60 cm de distância entre cada uma.


Características e utilizações:
A roseira 'Edith Piaf'® dá flores de Maio até à altura das geadas. As flores vermelhas espalham um intenso perfume frutado.
Será bastante apreciada se for colocada numa bordadura ou num maciço, próximo das zonas de passagem, para que todos possam aproveitar o seu perfume.

Criador: Paul, 1917.

Floração: Contínua.
Diâmetro da flor: Cerca de 10 cm.
Perfume: Suave.
Dimensão adulta: Altura até 6 metros, largura até 1 metro.
Folhagem: Caduca.

Tipo de solo: Todos excepto os demasiadamente úmidos.
Clima: Rústico até -15°C.
Exposição: Meia-sombra e sol pleno.
Distância de plantação: Com 2 m de distância entre cada uma.


Características e utilizações:
A Roseira 'Mermaid'® tem uma floração contínua desde o início do Verão até às primeiras geadas. As flores são grandes e perfumadas no tom amarelo enxofre. Esta roseira trepadeira tem uma folhagem magnífica, escura e brilhante. Fica muito bonita em pérgolas, grades ou pilares.

Os turistas que visitam as montanhas de Zhongnan na China, se surpreendem com o extraordinário fenômeno que se repete a centenas de anos, onde a espécie Ginkgo biloba forra o chão com a queda de suas folhas, formando um tapete natural no tom de dourado.
A árvore milenar, com mais de 1400 anos de vida, encanta a todos durante o Outono, proporcionando um verdadeiro espetáculo de cores. Suas folhas caídas ao chão formam um tapete amarelo natural, que atrai milhares de curiosos todos os anos.
A mais de 1,2 mil quilômetros de Pequim, o pátio de um templo budista nas montanhas de Zhongnan, é o cenário deste fantástico fenômeno da Natureza.
O mais encantador é a simetria que se forma no gramado e a beleza das folhas em tom de amarelo vibrante, mesmo depois de caídas ao chão.
Considerada um fóssil vivo, a espécie ginkgo biloba existe há mais de 150 milhões de anos (desde o tempo dos dinossauros), tendo sobrevivido à mudanças climáticas, desastres naturais e até bombas nucleares. Nos países orientais, é o símbolo da paz e da longevidade e, por isso, tornando-se muito comum seu cultivo em templos budistas.
Amplamente utilizada na medicina, a Ginko biloba possui vários benefícios como por exemplo, melhorando as performances do cérebro (memória, concentração, ansiedade), facilitando o fluxo sanguíneo, ajudando em distúrbios gastrointestinais e ainda em muitos casos auxiliando no combate ao câncer. Suas sementes são utilizadas na culinária Chinesa em um prato vegetariano chamado de "buddha's delight" (prazer do buda, na tradução livre).
Olhando tanta beleza é impossível ficar indiferente ao que nos proporciona a Natureza.

Falta de espaço não é desculpa para que você não tenha um pouquinho de contato com as plantas. Até mesmo para quem trabalha em escritório e ambiente fechado é possível ter ao menos um vasinho com musgo em cima da mesa. Existem vários tipos de vasinhos bem decorativos que podem se integrar a decoração de qualquer tipo de ambiente, são pequenos e funcionais.
Os temas dos vasos são infinitos, animais, figuras de arte, coloridos, discretos, engraçados, não importa, o fato é que se você quiser pode cultivar uma pequena espécie de planta sem ter quase nenhum trabalho.
Suculentas, cactos, musgos e bonsai são boas opções para se cultivar em ambientes internos.